terça-feira, 30 de março de 2010

“Sem Rede” de Joana Vasconcelos

Finalmente fui ao CCB - Museu Colecção Berardo - ver a exposição de Joana Vasconcelos.
“Sem Rede” constitui, pois, uma oportunidade única para conhecer ou redescobrir o extraordinário trabalho de Joana Vasconcelos.
A exposição foca a produção dos últimos 15 anos, compreendendo não só as principais obras de grande escala realizadas na última década, mas também diversas obras da década de 1990, muitas delas inéditas desde a sua apresentação original.
Joana Vasconcelos interpreta o mundo moderno através de uma singular apropriação das mentalidades, mitologias e iconografias da sociedade de consumo. Inspirando-se no imaginário comum, analisa distintas problemáticas da vida social. Assim, sob um impulso alegórico, desconstrói os valores, hábitos e costumes da civilização ocidental para comentar a existência actual. Cruzando tradição e modernidade, inconsciente colectivo e história e sublime e simbólico, a artista equaciona a identidade.

As suas obras combinam múltiplas referências culturais (desde movimentos artísticos a expressões correntes), objectos quotidianos (tais como espanadores, blisters de comprimidos, tampões higiénicos, utensílios domésticos, talheres de plástico ou panelas e respectivas tampas) e materiais e técnicas populares (como a azulejaria e as faianças Bordalo Pinheiro ou o tricô e o croché). Engenhosamente manipulados, estes elementos atenuam o seu sentido e compõem uma nova forma, cujo significado recontextualiza a realidade original e, assim, reflecte a experiência característica da condição contemporânea.

Como o próprio título da exposição sugere, “Sem Rede” explora a prática de Joana Vasconcelos sob uma perspectiva inovadora, desafiando as representações dominantes na crítica e no público acerca da sua produção e suscitando ao visitante uma intensa experiência estética. A exposição contempla obras icónicas como A Noiva (2001-05), o núcleo Coração Independente (2004-2006), Donzela (2007) e Cinderela (2007). Desdobra-se, ainda, por obras redesenhadas em função do espaço expositivo, como Contaminação (2008-2010) e Jardim do Éden (Labirinto) (2010). Finalmente, pontua-se com obras marcantes do início da sua carreira, como Flores do Meu Desejo (1996) ou o duo Sofá Aspirina (1997) e Cama Valium (1998), bem como com obras importantes na consolidação do seu percurso pouco conhecidas no nosso país, como Ponto de Encontro (2000), O Mundo a Seus Pés (2001) e Burka (2002). Para além do sentido possuído por cada obra, já em si plural, a inesperada e surpreendente relação que as obras estabelecem entre si ao longo da exposição gera múltiplos significados que recriam, como nunca, o especial universo de Joana Vasconcelos.

adaptado do roteiro da exposição

A escada da casa de Antero de Quental



Sim, completamente de acordo. Está escada está impecável.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Beautiful



Tantas coisas belas que temos à nossa volta e que podemos perdê-las numa fracção de segundos...

domingo, 14 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

"entas"



40 é uma data mágica!
"A vida não é medida pelo nº de velas que sopramos, mas pelos momentos em que quase perdemos o folego de tanto rir, de tanto amar e de tanto viver!"